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Viagens na minha terra

Fiz uma reflexão sobre qual seriam os corredores por que passei aquando da minha concepção. Não querendo chamar para aqui o ato propriamente dito e deixando portanto, a imagem dos meus queridos criadores em momentos de ramboia intacta (isto de imaginar os pais, soa a muito estranho!)
Por isso e passando à frente, dou por mim a meditar sobre o porquê do Todo-Poderoso me brindar com alguns atributos (extraordinários, vá!), descurando os guichés da sorte e do carcanhol.
É certo que ainda não lido bem com esta punição, mas seja como for, acabo por ainda assim ter momentos inolvidáveis de puro entretenimento, senão vejamos, nos últimos episódios da minha novela andava a sentir-me a WILMA dos Flintstones. Como assim, perguntam vocês?
E eu respondo, porque respondo sempre aos vossos anseios. Enquanto condutora sentia uma espécie de cubos no lugar das rodas, a paisagem parecia vista através duma montanha russa, ora cá em cima, ora lá em baixo. Para não falar da banda sonora, que mais parecia o Bolero de Ravel, enfim viagens hilariantes!
Entretanto e visto que a reinação não podia seguir, e começava a ser pouco discreta nas minhas jornadas, torna-se necessário solicitar os serviços do Atellier de Mecânica.
Gosto do misto de cavalheirismo e agressividade com que o clínico-mecânico me dá conta, com aquele ar apreensivo, do rol de maleitas que o raio do bólide padece. Protesto, mesmo sobre um assunto sobre o qual protestar é ridículo!
Achava eu que todas aquelas doenças não o obrigariam a uma baixa prolongada, e assim sendo permitiria uns ainda bons quilómetros sem paragem para consulta. Mas não, depois do diagnóstico aparentemente grave, só me resta o internamento.
Recebo a conta (não lhe posso chamar a continha) e exclamo do alto da minha insatisfação: Caneco! Chiça! (Para não berrar outros impropérios) Agora é que começo a andar a pé (já que tenho tempo para tudo!)

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